O ano de 2020 trouxe muitos desafios. O Coronavírus exigiu uma adequação de mercado para atender às novas exigências, especialmente o isolamento social. Com a implantação de quarentenas em todo o país, as pessoas precisaram se adaptar à economia e à tecnologia. Portanto, quando se pergunta sobre o que nos espera em 2021, devemos levar esses fatores em consideração.
Em nosso artigo de hoje, vamos abordar essas principais mudanças que, ao que tudo indica, vieram para ficar. Boa leitura!
Economia
Dentre todas as notícias de 2020, o acontecimento que mais afetou o mercado imobiliário certamente foi a queda da Selic (abreviação para Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Ela indica quanto o governo paga de juros para as instituições financeiras que compram títulos públicos do Tesouro Nacional). Desde o mês de agosto de 2020, a taxa Selic alcançou o menor percentual da história, firmando-se em 2% e levando seus efeitos para todos.
Mas o que essa queda da Selic representa? Ela tem como consequência a queda dos juros que são cobrados pelos bancos em empréstimos e financiamentos. Então, pode-se considerar que este é o momento perfeito para comprar um imóvel à prazo. Com os juros mais baixos, as parcelas tendem a diminuir também, assim como o valor final do imóvel.
Mercado
A dinâmica das pessoas com os imóveis mudou consideravelmente. Antes, as pessoas passavam mais tempo fora de casa por causa do trabalho. Na quarentena, muitos puderam trabalhar de casa e, dessa forma, levaram seus compromissos profissionais para dentro do ambiente doméstico. Essa ação provocou o questionamento do tamanho e da quantidade de cômodos em casa. O conforto passou a ser uma condição imprescindível e, agora, esses consumidores estão bastante exigentes.
Confira, abaixo, algumas mudanças que começaram a ocorrer ainda em 2020 e, em 2021, virão com ainda mais força!
Digital
Devido ao Coronavírus, muitas pessoas tiveram suas jornadas de trabalho transferidas para o ambiente doméstico. Dentro do setor imobiliário, vimos o maior número de anúncios sendo feitos nos meios digitais, tanto para atendimento aos clientes quanto também para divulgação. A tendência é que essa prática avance ainda mais porque ela economiza tempo e fornece mais praticidade.
Outro ponto são as novidades tecnológicas. Para driblar a limitações de geografia e/ou relógio, o tour virtual foi mais aplicado, por exemplo. Os consumidores puderam conhecer imóveis sem sair de casa! Não é a mesma coisa que uma visita presencial, não é? Mas encaixa-se muito bem nas escolhas iniciais de alguém por um imóvel.
Perfil dos imóveis
Após a fase mais agravante da pandemia do coronavírus, onde houve confinamento e trabalho remoto, as pessoas no mundo inteiro passaram a encontrar valor em espaços amplos e com uma divisão definida. Além disso, conforto, ventilação, iluminação, por exemplo, passaram a ser itens que muito observados na arquitetura de um imóvel.
O ano de 2020 trouxe novas configurações humanas, principalmente no quesito economia e tecnologia. Porém, os desafios tornam agora o trabalho mais prático e a tendência é a venda e locação de imóveis para públicos mais exigentes.