A acessibilidade é o direito que garante à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida possa viver de forma independente. Afinal, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 23,9% da população brasileira têm algum tipo de deficiência.
Para isso, é preciso que espaços físicos, transportes, canais de comunicação, meios digitais, bem como em outros serviços urbanos de espaço público sejam adaptados para atender as necessidades desse público. E isso também vale para as nossas residências. Você pensou sobre acessibilidade em casa? Pois, é sobre isso que falaremos neste artigo. Confira!
Por que investir em acessibilidade?
Independentemente de ser uma casa ou apartamento é importante que os ambientes sejam acessíveis e funcionais a todos os moradores, especialmente se algum deles for idoso, gestante, obeso, com alguma eficiência como mental, visual, auditiva, física ou, ainda, mobilidade reduzida, pois o objetivo é garantir que essas pessoas possam exercer suas atividades diárias de forma confortável e segura.
Outro motivo para investir nessas modificações é a valorização do imóvel. Pois, com uma maior visibilidade das pautas e necessidades dos PCDs (Pessoas com deficiência), a sociedade passou a discutir mais sobre isso, especialmente nas áreas de construção civil, arquitetura e urbanismo, então aqueles que já incluem esse aspecto em seus projetos têm uma vantagem.
Acessibilidade diz respeito a: conforto, segurança e autonomia. E independentemente se hoje, não há uma pessoa que se encaixe nessas necessidades na sua casa, é importante estar preparado para o futuro, pois pessoas envelhecem, sofrem acidentes, entre outros motivos que podem fazer com que ações assim precisem ser tomadas.
Dicas para tornar a casa mais acessível
É impossível elencar todos os pontos que podem ser adaptados, então, elegemos os mais importantes para apresentar a vocês.
Fique atento a circulação
Os espaços dedicados à circulação de pessoas devem ser amplos, por isso, posicione os móveis próximos às extremidades do cômodo e fique atento a desníveis, degraus ou obstáculos.
Evite tapetes
Tapetes, especialmente os mais altos, favorecem a possibilidade de quedas, além de pode enroscar na cadeira de rodas.
Atenção às portas
É recomendado que todas as portas da residência sejam padronizadas com largura de 80 cm, e as maçanetas sejam de alavanca, para facilitar sua abertura.
Pisos e revestimentos
O uso de pisos antiderrapantes em áreas como banheiros, lavanderia, cozinha e área de serviço ajudam a minimizar o risco de acidentes.
Alcance dos dispositivos
Tomadas e interruptores devem estar localizados numa altura entre 40 cm e 1,20 m (no máximo) do piso.
Uso de barras e corrimões
São ótimas aliadas como apoio para as pessoas com mobilidade reduzida. São fundamentais em banheiros (dentro e fora do box), mas também podem estar por outros ambientes como corredores e quartos.
No caso de um corrimão ele deve ter duas alturas: 0,92 cm e 0,70 cm assim crianças e pessoas com limitações motoras podem alcançá-los com facilidade.
Instalações sanitárias
Um dos lugares que devemos ser mais cuidadosos é o banheiro. Além das barras de segurança e o vão deve ser maior e acessível, e uma bacia sanitária com acionamento eletrônico da descarga de modo a evitar que a válvula seja instalada em altura incompatível com os usuários.
Garantir que PCDs tenham acesso a locais confortáveis e funcionais é um dever de todos e com essas dicas é possível ter mais acessibilidade em casa, deixando o lugar seguro para todos. Analise o que pode ser mudado no seu lar e organize-se para colocar todas essas ideias em prática.
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